O cerco de Castelmonte
Era uma noite fria e escura, quando o exército do rei Leopoldo chegou às muralhas de Castelmonte, a fortaleza do duque Arnaldo. O rei queria conquistar o ducado, que era rico em terras e minas, e que se recusava a reconhecer sua autoridade. O duque, por sua vez, era um homem orgulhoso e valente, que não se rendia facilmente.
O rei ordenou que seus soldados montassem as máquinas de cerco, como catapultas, aríetes e escadas, e preparassem o ataque. Ele sabia que o duque tinha poucos homens para defender a fortaleza, mas também sabia que as muralhas eram altas e grossas, e que o castelo tinha um fosso profundo e cheio de água. Ele esperava tomar o castelo por assalto, antes que o duque recebesse reforços de seus aliados.
No castelo, o duque Arnaldo observava os movimentos do inimigo com um olhar sombrio. Ele sabia que suas chances de resistir eram pequenas, mas ele não tinha medo da morte. Ele tinha ao seu lado seus melhores guerreiros, como o cavaleiro Ricardo, o arqueiro Guilherme, e o escudeiro Pedro. Eles eram seus amigos leais, e estavam dispostos a lutar até o fim.
O duque ordenou que seus homens se preparassem para a defesa, distribuindo armas, flechas, pedras, óleo fervente e fogo grego. Ele também mandou que as mulheres, as crianças e os idosos se refugiassem na torre mais alta do castelo, onde estariam mais seguros. Ele esperava resistir o máximo possível, até que seus aliados chegassem para socorrê-lo.
A batalha começou ao amanhecer, quando o rei Leopoldo deu o sinal para o ataque. Seus soldados avançaram em massa, gritando e batendo seus escudos. Eles lançaram pedras e flechas contra as muralhas, tentando abrir brechas ou derrubar os defensores. Eles também empurraram os aríetes contra os portões, tentando arrombá-los. Eles subiram pelas escadas, tentando escalar as muralhas. Eles enfrentaram uma chuva de flechas, pedras, óleo fervente e fogo grego, que causou muitas baixas e ferimentos. Mas eles não desistiram, e continuaram o ataque com bravura.
No castelo, o duque Arnaldo e seus guerreiros lutavam com coragem e habilidade. Eles atiravam flechas, jogavam pedras, derramavam óleo fervente e fogo grego, e combatiam com espadas, machados e lanças. Eles repeliam os invasores, causando-lhes muitas baixas e ferimentos. Mas eles também sofriam baixas e ferimentos, e tinham poucas armas e munições. Eles sabiam que não podiam aguentar por muito tempo, mas não se rendiam, e continuavam a defesa com honra.
A batalha durou por horas, sem que nenhum dos lados conseguisse uma vantagem decisiva. O rei Leopoldo ficou impaciente, e decidiu arriscar um golpe final. Ele ordenou que seus soldados mais fortes e destemidos formassem um grupo de elite, e que levassem consigo um barril de pólvora. Ele mandou que eles se aproximassem do fosso, e que jogassem o barril na água, usando uma corda. Ele esperava que o barril explodisse, abrindo uma passagem para o castelo.
No castelo, o duque Arnaldo percebeu o plano do inimigo, e ficou alarmado. Ele sabia que se o barril explodisse, o castelo estaria perdido. Ele ordenou que seus arqueiros atirassem contra o grupo de elite, tentando impedir que eles chegassem ao fosso. Ele também mandou que seu escudeiro Pedro pegasse uma tocha, e que se preparasse para uma missão suicida. Ele esperava que Pedro conseguisse cortar a corda, antes que o barril explodisse.
Pedro era um jovem de dezesseis anos, que sonhava em ser um cavaleiro. Ele era o escudeiro do duque Arnaldo, e o admirava como um pai. Ele aceitou a missão sem hesitar, e pegou a tocha. Ele correu em direção ao fosso, desviando-se das flechas e das pedras. Ele chegou perto do barril, e viu a corda. Ele levantou a tocha, e tentou cortar a corda com o fogo. Mas ele foi atingido por uma flecha no peito, e caiu no fosso, junto com o barril.
O barril explodiu, causando uma enorme explosão. A água do fosso se agitou, e uma onda gigante se formou. A onda atingiu as muralhas do castelo, e as derrubou. O castelo ficou exposto, e os soldados do rei Leopoldo invadiram. O duque Arnaldo e seus guerreiros foram capturados ou mortos. O rei Leopoldo venceu a batalha, e conquistou o ducado.
Mas ele não se alegrou, pois ele viu o corpo de Pedro no fosso. Ele reconheceu o jovem, pois ele era seu filho bastardo, que ele nunca reconheceu. Ele sentiu uma grande tristeza, e uma grande culpa. Ele percebeu que ele tinha sacrificado seu filho por uma ambição vazia. Ele lamentou sua vitória, e chorou sua derrota.
Agora vamos para as perguntas sobre este conto:
1. Qual era o nome do rei que queria conquistar o ducado de Castelmonte?
a) Ricardo
b) Guilherme
c) Leopoldo
d) Arnaldo
2. Qual era o nome do duque que defendia o castelo de Castelmonte?
a) Ricardo
b) Guilherme
c) Leopoldo
d) Arnaldo
3. Qual era o nome do escudeiro do duque, que era filho bastardo do rei?
a) Ricardo
b) Guilherme
c) Leopoldo
d) Pedro
4. Qual era o plano do rei para abrir uma passagem para o castelo?
a) Lançar um barril de pólvora no fosso e explodi-lo
b) Cavar um túnel sob as muralhas e invadi-lo
c) Usar um cavalo de Troia para enganar os defensores e entrar
d) Fingir uma retirada e atacar de surpresa
5. Qual foi o resultado da batalha entre o rei e o duque?
a) O rei venceu, mas se arrependeu de ter matado seu filho
b) O duque venceu, mas perdeu seus melhores guerreiros
c) O rei e o duque morreram, e seus exércitos se dispersaram
d) O rei e o duque fizeram as pazes, e se tornaram aliados