Numa terra encantada, onde as árvores sussurravam segredos e os rios cantavam melodias, vivia um duende chamado Erol. Ele era conhecido por sua imaginação sem limites e sonhos que tocavam as estrelas. Erol passava seus dias inventando histórias e desenhando mapas de mundos que só existiam em sua mente.
Certo dia, enquanto Erol sonhava acordado à beira de um lago cintilante, um kenhador feroz apareceu. Kenhadores eram criaturas temíveis, com garras afiadas e olhos que brilhavam como fogo. Este kenhador, chamado Grar, era o mais temido de todos, pois nunca havia sido derrotado em batalha.
Grar aproximou-se de Erol com um rugido que fez as folhas tremerem. “Por que não temes, duende?”, grunhiu Grar, surpreso ao ver que Erol não fugia.
Erol olhou para o kenhador com um sorriso e disse: “Porque em meus sonhos, eu já enfrentei criaturas muito mais assustadoras do que você. E sempre, com coragem e astúcia, encontrei um caminho para a paz.”
Intrigado, Grar sentou-se ao lado do duende. “Conte-me esses sonhos”, exigiu.
E assim, Erol começou a contar suas histórias, cada uma mais fantástica que a anterior. Falou de dragões que dançavam no céu, de florestas que se moviam e de amizades improváveis entre a luz e a escuridão.
À medida que as histórias fluíam, algo incrível aconteceu. Grar começou a ver o mundo através dos olhos de Erol. Ele viu beleza onde antes via apenas presas, e maravilhas onde via territórios a conquistar.
Quando a última história foi contada, e o sol começou a se pôr, pintando o céu de laranja e rosa, Grar levantou-se, não mais feroz, mas com uma nova luz em seus olhos.
“Duende”, disse ele com uma voz agora suave, “você me mostrou que há mais poder nos sonhos do que na força das garras. A partir de hoje, serei um guardião dos sonhos, não um destruidor deles.”
Erol sorriu, sabendo que suas histórias haviam mudado o coração de uma criatura que todos pensavam ser imutável. Juntos, duende e kenhador, partiram para explorar os mundos que Erol havia criado em seus sonhos, provando que até o mais feroz dos corações pode ser tocado pela magia de um sonho.
E assim, a lenda de Erol, o duende sonhador, e Grar, o kenhador transformado, espalhou-se por todos os cantos da terra encantada, inspirando todos a acreditar no poder inabalável dos sonhos.
Agora vamos resolver estas perguntas:
Onde vivia o duende Erol?
(A) Em uma cidade barulhenta.
(B) Em uma terra encantada.
© Em um castelo escuro.
(D) Em uma caverna subterrânea.
O que Erol gostava de fazer?
(A) Caçar tesouros.
(B) Inventar histórias.
© Nadar nos rios.
(D) Escalar árvores.
Como era o kenhador Grar?
(A) Amigável e gentil.
(B) Pequeno e rápido.
© Feroz e temido.
(D) Engraçado e barulhento.
O que fez Grar se aproximar de Erol?
(A) A música do lago.
(B) O cheiro de comida.
© Um rugido poderoso.
(D) A curiosidade de Erol.
Por que Erol não fugiu de Grar?
(A) Porque ele estava dormindo.
(B) Porque ele era muito corajoso.
© Porque ele já havia enfrentado criaturas em seus sonhos.
(D) Porque ele não viu Grar se aproximando.
O que Grar pediu para Erol fazer?
(A) Lutar com ele.
(B) Contar suas histórias.
© Dar-lhe comida.
(D) Mostrar-lhe o caminho para casa.
O que aconteceu enquanto Erol contava suas histórias?
(A) Grar adormeceu.
(B) Grar começou a chorar.
© Grar viu o mundo de maneira diferente.
(D) Grar ficou ainda mais feroz.
Como Grar mudou após ouvir as histórias de Erol?
(A) Tornou-se um guardião dos sonhos.
(B) Decidiu nunca mais falar.
© Ficou invisível.
(D) Voou para o céu.
O que Erol e Grar decidiram fazer juntos no final do conto?
(A) Explorar os mundos dos sonhos de Erol.
(B) Construir uma casa na árvore.
© Procurar um tesouro perdido.
(D) Aprender a cozinhar.
Qual é a moral da história?
(A) Os sonhos são poderosos e podem mudar corações.
(B) É importante ser sempre feroz e forte.
© Duendes e kenhadores não podem ser amigos.
(D) Histórias são apenas para crianças.