A Glória dos Desfiles e o Orgulho de Murilo no Dia da Independência
Murilo acordava cedo no Dia da Independência, sempre com uma alegria incomum para um menino da sua idade. O cheiro de café fresco e pão torrado se misturava ao vento suave que atravessava as janelas da casa. Naquele 7 de setembro, como em tantos outros, ele vestia com cuidado sua farda escolar. O uniforme impecável e o brilho nos sapatos traziam um ar de solenidade que ele adorava. Era um dia especial, um dia em que todos, desde os mais novos até os mais velhos, pareciam respirar um sentimento profundo de orgulho.
A caminho da escola, as ruas já começavam a ganhar vida. Bandeiras verde e amarelas flamulavam em cada esquina, e as calçadas se enchiam de gente, todas sorridentes, com o coração vibrando ao ritmo do hino nacional que ecoava pelos alto-falantes. Naquele tempo, o respeito aos símbolos nacionais era quase sagrado. As bandeiras eram tratadas com reverência, e os hinos eram entoados com paixão.
As crianças da escola, todas enfileiradas, fardadas, e de chapéus alinhados, desfilavam pelas ruas sob olhares de orgulho dos pais e da comunidade. O momento em que a bandeira subia no mastro era marcado por um silêncio respeitoso, quebrado apenas pelos aplausos e o som dos tambores que davam ritmo à marcha. Para Murilo, aquilo era quase mágico. O entusiasmo da cidade em torno do 7 de setembro criava uma atmosfera de união, harmonia e respeito pela pátria.
Murilo gostava de ver os desfiles que passavam pela praça principal da cidade. Militares, estudantes, bombeiros, todos marchavam com uma seriedade que o fascinava. O vento mexia nas bandeiras, e o sol parecia brilhar mais forte naquele dia. Era como se todo o país estivesse em sintonia, celebrando a liberdade conquistada com tanto suor e sacrifício. Murilo sabia, desde cedo, o valor da independência. Sabia que o Brasil não havia nascido livre, mas que os heróis da pátria, como Dom Pedro I, Tiradentes e tantos outros, lutaram por aquilo que ele e seus colegas celebravam com tanto orgulho.
A comemoração era mais do que apenas um desfile ou um feriado. Era um momento de lembrar a importância de ser cidadão, de respeitar o próximo e de valorizar o que o Brasil significava. Murilo sentia que aquele espírito de união e respeito fazia parte do que significava ser brasileiro. Naquele tempo, a exaltação aos símbolos nacionais não era imposta, mas naturalmente cultivada. Cada um parecia entender que a bandeira, o hino, e até mesmo os uniformes carregavam uma parte da história.
À medida que o sol se punha e o desfile terminava, Murilo voltava para casa com o coração cheio de alegria e o espírito elevado. Ele sabia que, naquele dia, havia participado de algo muito maior do que ele. O Dia da Independência não era apenas uma data no calendário. Era uma lembrança viva de que a liberdade, a cidadania e o respeito aos símbolos nacionais eram conquistas que mereciam ser celebradas todos os anos, por todas as gerações.
E assim, mais um 7 de setembro se passava na cidade de Murilo, com a certeza de que os heróis da Independência jamais seriam esquecidos.
Agora vamos responder as perguntas a seguir:
A crônica apresenta Murilo como um personagem central. Qual é o papel de Murilo no enredo e qual sentimento ele mais demonstra ao longo do texto?
a) Orgulho pelo país e emoção pelos desfiles.
b) Indiferença pela Independência do Brasil.
c) Curiosidade sobre a história do Brasil.
d) Tristeza ao lembrar dos heróis da Independência.Relacione os elementos simbólicos apresentados na crônica com seu significado na cultura brasileira.
a) Bandeira do Brasil →
b) Hino Nacional →
c) Uniforme escolar →
d) Desfile militar →
( ) Respeito à pátria
( ) Unidade da nação
( ) Honra à história do país
( ) Símbolo de civismoComo a crônica retrata a importância dos símbolos nacionais, como a bandeira e o hino, na formação do espírito cidadão de Murilo e da sociedade à sua volta? Dê exemplos do texto.
A atmosfera durante a comemoração do 7 de setembro na cidade de Murilo pode ser descrita como __________, marcada por __________ e __________.
No início da crônica, Murilo está cheio de alegria ao vestir sua farda escolar. O que esse gesto representa em termos de sua relação com a comemoração do Dia da Independência?
A crônica menciona a "harmonia, respeito e cidadania" como valores importantes no 7 de setembro. Como esses valores são retratados no comportamento das pessoas na crônica, e como eles podem ser aplicados ao Brasil atual?
A crônica sugere que o respeito pelos símbolos nacionais era algo imposto à população.
( ) Verdadeiro
( ) Falso
Explique sua resposta com base no texto.A linguagem usada na crônica é leve e descritiva, criando uma atmosfera nostálgica. Cite dois trechos do texto que ajudam a construir essa sensação de saudade de tempos passados.
Por que Murilo gostava tanto de assistir aos desfiles? Quais elementos descritos na crônica mostram que o personagem valoriza mais do que apenas o evento em si?
A crônica tem características típicas desse gênero literário, como a construção de uma narrativa cotidiana e o tom reflexivo. Aponte e explique dois elementos do texto que comprovam essas características.